Oportunidades internacionais em programação
Recursos e conhecimentos para devs que optam em fazer parte de um ecossistema global em empresas no exterior
Obter uma oportunidade no exterior é um objetivo e um sonho para muitos devs que procuram expandir o conhecimento através de experiências multiculturais. Apesar de haver uma série de desafios — que vão desde a qualificação profissional até a bagagem de conhecimento exigida lá fora — muitas pessoas desenvolvedoras conseguem abrir as fronteiras em seus currículos.
Uma série de dicas e vivências são compartilhadas diariamente por pessoas programadoras. O mais importante, no meio de tudo isso, é o reconhecimento de que a programação é feita por uma comunidade global de pessoas que trabalham com tecnologia.
Neste artigo vamos introduzir alguns recursos e conhecimentos que são fundamentais para qualquer profissional de TI que pretende aplicar para vagas no exterior. Boa leitura!
Contexto em primeiro lugar
Profissionais de TI estão inseridos em uma comunidade global de pessoas que trabalham com tecnologia em determinadas especializações. Já vimos como é praticamente impossível desenvolver tecnologia sem estabelecer o mínimo de comunicação com uma comunidade feita por pessoas de diversos países, idiomas e culturas — programar de forma avançada exige intercâmbio mundial de conhecimento.
Por isso que o trabalho remoto e internacional já era uma realidade comum para profissionais de TI no Brasil e no mundo, no entanto, existem outros dois fatores que impulsionaram a construção de carreiras no exterior: o isolamento social da pandemia e a desvalorização do Real frente ao Dólar, Euro e outras moedas estrangeiras.
Contratar mão de obra qualificada brasileira se tornou uma opção mais barata para negócios de outros países e, como consequência, abriu portas para mais brasileiros se inserirem nesse intercâmbio mundial. Além de fazer parte de equipes multiculturais e obter experiências essenciais para a carreira, o principal benefício também é salarial.
Soft Skills e diferenças culturais
Dado o contexto, fica meio óbvio dizer que dominar o idioma estrangeiro é só a ponta do iceberg. No entanto, não é só isso. Antes de aplicar para uma vaga remota no exterior é importante, antes de qualquer coisa, estudo.
Estudar o idioma desejado é o primeiro passo para conhecer a cultura onde você será inserido, e essa é uma habilidade que não é exclusiva para quem busca esses objetivos. Dominar o inglês, por exemplo, é um recurso fundamental para se comunicar dentro deste ecossistema mundial, mesmo para vagas aqui no Brasil.
Reconhecer que no exterior existem diferenças práticas e filosóficas é importante para que o intercâmbio seja natural e você adquira conhecimento com profissionais de culturas diversas.
Em vagas presenciais no exterior, esses valores profissionais são extremamente importantes.
Fizemos um Faladev sobre programação internacional no portfólio onde abordamos estes aspectos culturais e comportamentais que fazem parte da rotina de quem trabalha com programação lá fora.
Direcionando estudos técnicos
Considerando as soft skills exigidas e os diferentes contextos culturais e econômicos que influenciam as decisões do mercado, entramos na parte técnica exigida para iniciar uma carreira internacional.
Direcionar os estudos com objetivos é fundamental para você ter uma perspectiva de vagas e estar apto para preenchê-las. Estudar tecnologias dominantes no mercado e ter consciência das boas práticas exigidas lá fora é importante para o seu portfólio.
Considerando que a programação e o ecossistema da tecnologia é global, a qualificação e a bagagem de conhecimento que você adquire em sua carreira na área é valorizada em qualquer país. Os desafios ao ser contratado no exterior são fatores que vêm para agregar ainda mais aprendizado.
Em um #Decode recente, tivemos uma conversa bastante técnica sobre as exigências em hard skills de quem aplica para vagas remotas no exterior.